Eficiência de genótipos de arroz no uso de nitrogênio em solos de terras altas

Raphael Campestrini, Rogel Galvão Prates, Sérgio Alves de Sousa, Taynar Coelho de Oliveira, Joedna Silva, Rodrigo Ribeiro Fidelis

Resumo


O arroz (Oryza sativa L.) é considerado um dos mais importantes grãos em termos de valor econômico, visto que é cultivado e consumido em todo o mundo. Essa cultura destaca-se por ser extremamente exigente em nutrientes, principalmente o nitrogênio, fator limitante da produção. Em função disso, a seleção de genótipos com maior eficiência na utilização de nitrogênio contribui para aumentar a produtividade de grãos da cultura do arroz, além de evitar possíveis problemas ambientais advindos da poluição por este nutriente, pela lixiviação de nitrato ou perdas por volatilização. O objetivo deste trabalho foi avaliar a existência de diferenças entre genótipos de arroz quanto à eficiência no uso de nitrogênio em solos de terras altas do sul do Estado do Tocantins. As cultivares utilizadas foram: BRS – Sertaneja, BRS – Primavera, BRS – Bonança, BRSMG – Conai, BRS – Aroma, BRS – Monarca, BRS – Pepita, BRSGO – Bolinha, Japonês e Serra Dourada. A avaliação das cultivares foi realizada em dois experimentos para simular ambientes com baixo e alto nível de nitrogênio, sendo utilizadas doses de 20 e 120 kg ha–1 de N, respectivamente. As características avaliadas foram: dias para florescimento, altura das plantas, número de panículas por metro quadrado, massa de cem grãos, produtividade de grãos e índices de clorofilas. Com isso, conclui-se que: (i) a cultivar Serra Dourada foi considerada eficiente e responsiva à adubação de N, e (ii) o ambiente de alto nitrogênio resultou em maiores alturas de plantas e maior teor clorofila a.


Palavras-chave


Oryza sativa L., estresse mineral, produtividade.

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DOI: https://doi.org/10.12661/pap.2014.005

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