Metodologia alternativa no manejo da antracnose pós-colheita em Heliconia rostrata

Luciana Melo Sartori Gurgel, Rildo Sartori Barbosa Coêlho, Roberto Luiz Xavier da Silva, Sônia Maria Alves de Oliveira, Regina Ceres Torres da Rosa, Tereza Cristina de Assis, Domingos Eduardo Guimarães Tavares Andrade

Resumo


A Heliconia rostrata pode ser afetada por diversas doenças de importância econômica, destacando-se a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, que reduz a produtividade e/ou desvaloriza as flores para comercialização. Este trabalho objetivou estabelecer uma metodologia alternativa de controle da antracnose em cultivares de helicônia e determinar qual o indutor mais eficiente no controle da antracnose em pós-colheita. Os indutores foram aplicados na flor fechada 5 a 7 dias antes e após a emissão da inflorescência, antes da colheita, através da pulverização, utilizando-se duas dosagens: Bion 10 e 20 g PC/100 L de água; Jasmonato 15 e 30 mg/L de água; Agro-mos® 100-200 mL/100 L de água; Crop-Set® 100-200 mL/100 L de água; Ecolife® 100-200 mL/100 L de água. Na avaliação, foram observadas as dimensões das lesões e procedeu-se à análise de peroxidase. As helicônias responderam à aplicação dos indutores com menores níveis de severidade, em todos os tratamentos, com exceção do Bion, em relação à testemunha. Os indutores Ecolife® e Jasmonato proporcionaram menor severidade, quando utilizados na menor e maior dose, respectivamente. A maior produção de peroxidase em helicônia foi verificada nas hastes tratadas com Crop-set® e Agro-mos®.


Palavras-chave


Indução de resistência, Colletotrichum gloeosporioides, flores tropicais, controle alternativo.

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DOI: https://doi.org/10.12661/pap.2014.004

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