PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE ENXERTADO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL do Sul

Tiago Pedó, Jessica Mengue Rolim, Letícia Barão Medeiros, Márcio Peter, Lázaro Henrique dos Santos Pereira, Emanuela Garbin Martinazzo, Tiago Zanatta Aumonde, Carlos Rogério Mauch

Resumo


Este trabalho teve como objetivo avaliar a enxertia para produção de mudas de tomateiro. O trabalho foi realizado em casa de vegetação utilizando como porta-enxerto o tomate híbrido comercial Kaguemusha, Rasteiro Rio Grande e a pimenta Dedo de Moça. Para o enxerto foi empregada a cultivar tomate Gaúcho®. A enxertia foi realizada pelo método de estaca terminal/fenda. Posteriormente, foram avaliados o número de folhas, altura de planta, área foliar, massa seca de folhas, caules e raízes e massa seca total. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e oito repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo Teste de Duncan, a 5 %. Foi realizada a análise de correlação de Pearson. O número de folhas não diferiu entre as plantas do controle e enxertadas com comercial, ambas diferindo significativamente das demais. A altura de plantas e massa seca de caule foram significativamente superiores naquelas plantas com porta-enxerto comercial. A área foliar e a massa seca de folhas foram maiores nas plantas controle, as quais diferiram das demais. Em contrapartida, a massa seca de raízes apresentou valores significativamente superiores nas plantas enxertadas com Capsicum. Similarmente, a massa seca total foi estatisticamente maior nas plantas enxertadas com comercial e Capsicum. A correlação de Pearson mostrou-se significativa para a maioria das variáveis. Assim, a enxertia mostrou-se como uma alternativa promissora para produção do tomateiro.


Palavras-chave


Hortaliças, Técnica de enxertia, Solanum lycopersicum L.

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DOI: https://doi.org/10.12661/pap.2022.002

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